Uma parceria forte é aquela baseada em acordos que trazem benefícios mútuos para todas as partes. A indústria que se aproxima do dia a dia do arquiteto e do profissional do design, recebe informações importantes sobre o comportamento do mercado e cria um elo fundamental com os seus parceiros de venda. Já os profissionais conectados à indústria, ganham ao receber informações atualizadas dos produtos, ao conhecer os lançamentos em primeira mão, a certeza de indicar produtos reais para os seus clientes, além de poder rentabilizar melhor as suas criações.

Antes de mais nada, vale lembrar que nos últimos 2 anos, os investimentos em inovação e tecnologias de conectividade, foram os maiores de toda a nossa história. Projetos que antes demoravam 5 anos para serem aprovados, foram tirados da gaveta em poucos dias. Forçados pelo cenário da pandemia, fomos obrigados a nos adaptar a uma nova maneira de trabalhar,  totalmente digital.

Uma consequência positiva é que muitos dos problemas que demorávamos dias para resolver, agora resolvemos digitalmente, com poucos cliques, com a ajuda de sistemas integrados. 

Hoje tudo está conectado. Softwares, ambientação 3D, compartilhamento de projetos, reuniões on-line e encontros no metaverso já estão ficando mais populares. Compatibilização de projetos, cálculo automático de orçamento, programas de filiação, conferências on-line, atualização automática de projetos 3D e 2D, análises de uso, análises de eficiência, apresentações com realidade aumentada, podem ser feitos remotamente, com a ajuda de diversos sistemas integrados e de fácil acesso.

Acompanhar a evolução, eliminar desperdícios, aumentar a produtividade, ganhar tempo…  Como diz o ditado popular, “Tempo é dinheiro”. Por isso destacamos abaixo, com a máxima objetividade, os 5 questionamentos mais relevantes sobre a parceria de arquitetos, profissionais do design e a indústria, neste novo mercado superconectado.

São as principais questões que todo empresário deve entender para obter ótimos resultados da parceria. Vale adiantar que a conexão forte, contínua, que gera resultado, envolve obrigatoriamente uma relação comercial. 

A indústria que quiser se destacar neste enorme mercado, precisa implementar novos mecanismos, além do que já realiza hoje com o relacionamento de marca.

Por isso, destacamos como a parceria ocorre no dia-a-dia, em conjunto com o parceiro comercial:

1. Como funciona a parceria com arquitetos, integrado a uma loja.

O primeiro passo é fazer a conexão, atraindo os especificadores para a loja, com o que já cabe à indústria: 

  • É entregar as informações exatas de medida de  produto que o arquiteto tanto precisa;
  • É deixar o catálogo sempre atualizado com os produtos que estão em linha;
  • É certificar que o profissional está inserindo produtos que serão encontrados na loja;
  • É facilitar o entendimento sobre a função do produto;
  • É mostrar os requisitos para que, na aplicação, a garantia do produto não seja comprometida;
  • É entregar de maneira simples, prática e de fácil entendimento, gabaritos de instalação;
  • Mostrar cores, texturas em um catálogo interativo;
  • É proporcionar um nível de personalização de produto, com eficiência no momento da venda.

Então, o primeiro passo é proporcionar uma ótima experiência com o produto.

Um cuidado importante é fazer isso sem exigir uma atividade adicional ao profissional. Por isso o método tradicional de entregar informações precisa ser substituído por um método digital.

Quando a indústria dá este passo, fazendo a sua parte bem feita, mostrando esta preocupação, resolve uma boa parte do trabalho de pesquisa e especificação do projeto.

Estes cuidados resolvem 15% do trabalho de um profissional, ao elaborar um projeto e também ao direciona-lo com o cliente, a um ponto de venda correto.

A parceria funciona se os dois lados entregam valor. Na nossa experiência, os arquitetos utilizam os produtos das indústrias que os ajudam a resolver os seus problemas no dia-a-dia.

2. Sobre o tamanho do mercado

Oficialmente, mais de 8,8 milhões de projetos de construção e reforma estão registrados no Brasil por ano (Fonte: Conselho Nacional de Arquitetura e Urbanismo CAU/BR).  Elaborado por mais de 212 mil profissionais de arquitetura e mais de 20 mil profissionais do design. Sem contarmos os projetos de pequenas reformas que são executados sem necessidade de registro.

No mundo, mais de 1 bilhão de projetos são gerados em 185 países, todos os anos. (Fonte: Trimble SketchUp).

Como exemplo prático do dia-a-dia. Na Gabster hoje já temos +90 mil usuários que baixaram um dos nossos catálogos no SketchUp. Realizamos uma análise, com um recorte de 2.139 profissionais, que já especificam e vendem projetos de mobiliário, todos os dias. Verificamos que 60% dos itens que compõem o projeto, estão sendo representados por um desenho volumétrico para renderização. Só este pequeno recorte já representa em volume mais de R$ 310 milhões em valor de pedido de fábrica. 

Veja que é um mercado existente, que está passando por processo de rápida digitalização, que agora começa a escalar rapidamente, em todo o mundo.

Destaque da semana:

Loja física mais conectada e digital

3. Como medir o sucesso da parceria com arquitetos e profissionais de design

Com a digitalização da jornada de compra, inserindo o catálogo de produtos digital na fase inicial do projeto,  é possível entender como o produto está sendo utilizado.

Então, medir o uso do produto desde a etapa do briefing do projeto, é essencial.

O sucesso pode ser medido através do monitoramento do uso como por exemplo:

    • Número de interações com o produto;
    • Quantos projetos com o produto chegam até as lojas;
    • Entender se o produto foi utilizado na loja em um orçamento;
    • Se o produto foi substituído por outro produto concorrente;
    • Quantos produtos constam nos pedido de venda;
    • Qual a taxa de reinserção de produtos nos próximos projetos desenvolvidos pelos arquitetos.

São diversos indicadores que podem apresentar o nível de engajamento com o produto.

Loja física mais conectada e digital
Importante: Em respeito a lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, não capturamos informações pessoais dos usuários. O sistema de análise da Gabster consolida dados de uso para gerar informações precisas sobre as interações dos usuários com os produtos.

4. Como fazer a aproximação com os profissionais

O primeiro passo é entender como a indústria pode ajudar os profissionais nos seus desafios. Entregar produtos precisamente especificados é o primeiro passo. (Como já tratamos na primeira resposta).

A entrega dos produtos ocorre em parceria com os parceiros de venda (lojistas ou representantes). Os pontos de venda, físicos ou também digitais (com acesso remoto, on-line) convidam a sua rede de arquitetos para fazer uso do seu catálogo digital.  Estes parceiros tem um papel importante, uma vez que atuam na operação lojistica, na transação comercial e também com serviços de atendimento e suporte a instalação.

No Brasil existem 2,2 milhões de usuários de SketchUp. No mundo são 41 milhões, em 185 países. Os parceiros podem convidar os profissionais que utilizam o SketchUp para utilizarem o seu catálogo digital sem precisar sair do SketchUp. Sem trocar o software, com poucos cliques, o catálogo começa a ser utilizado pela rede do parceiro de venda. 

Uma vez estabelecida a conexão digital, o parceiro de venda da fábrica (lojista ou representante) começa a entender o comportamento da sua rede. Com o apoio de dados, pode fazer ofertas mais personalizadas, refinar e fortalecer a sua estratégia de benefícios comerciais com o arquiteto.

5. O que você pode esperar da parceria com arquitetos

Uma parceria sólida e equilibrada, onde arquitetos inserem os produtos corretos no projeto, seguindo as especificações do produto presentes no modelo 3D, aumenta consideravelmente a produtividade no ponto de venda.

A indústria que mantiver o seu catálogo devidamente atualizado terá mais chances de fidelizar arquitetos e profissionais de design. Com o uso contínuo dos produtos, é possível testar, entender as interações na ponta e obter maior previsibilidade em termos de produção, também fazer lançamentos mais assertivos a partir de uma base confiável de dados.

No final, a indústria consegue entender melhor o mercado, analisar as campanhas de lançamento, expandir a sua participação, fazer lançamentos mais precisos, aumentar o nível de personalização (segmentar) e assim trazer mais venda para os seus parceiros comerciais.