Antigamente ou a pelo menos uma década atrás os gestores das empresas eram os detentores do conhecimento. Hoje, com um mercado tão versátil, com tantas mudanças acontecendo ao mesmo tempo e que exige atenção a diversas disciplinas, fica impossível ter um bom desempenho na empresa se as informações estiverem centralizadas em poucas pessoas. Acima de tudo, os funcionários precisam estar engajados da mesma forma como os gestores.

A primeira pergunta para reflexão é: na sua marcenaria , os funcionários trabalham em grupo ou em equipe? E o desempenho, como está? Para mostrar como é importante saber claramente a diferença entre estes dois conceitos, vamos pontuar:

Grupo: constitui-se de pessoas com determinado conhecimento e que juntas realizam algo, sem o aprimoramento do individuo a partir da experiência do grupo.

Equipe: há, imprescindivelmente o engajamento entre as pessoas onde a experiência coletiva em produzir algo em conjunto sempre aprimora o desempenho de cada integrante da equipe.

Neste contexto, mais do que visar o resultado imediato gerado por um integrante do grupo, busca-se o aprendizado coletivo, a experiência coletiva em trabalhar em conjunto para gerar maiores resultados. Quando engajada, a equipe produzirá resultados realmente surpreendentes. O efeito do engajamento entre as pessoas da equipe resulta em um desempenho superior difícil de ser copiado.
O fato de um grupo de funcionários trabalharem juntos, não significa que estão necessariamente engajados. Em um grupo a aprendizagem individual tende a ser mais relevante que a aprendizagem coletiva, sendo este um grande problema para a
empresa, desperdiçando o elo entre as competências, tempo e dinheiro. É o senso de colaboração entre os funcionários e o hábito do diálogo na equipe, que promovem a aprendizagem coletiva.

Sem aprendizagem individual não há aprendizagem coletiva, mas a individual não garante a coletiva. Por isso investir somente em capacitação individual, sem a preocupação da aprendizagem coletiva, normalmente não resulta nos objetivos esperados.

 “Em um grupo a aprendizagem individual tende a ser mais relevante que a aprendizagem coletiva, sendo este um grande problema para a empresa…

Uma pesquisa realizada com 1.500 gestores seniores de 50 organizações norte-americanas entrevistadas em 2011 pelo conselho de liderança corporativa, apresentada na matéria da HBR. de out/2016 sobre porque os programas de treinamentos não funcionam, apresenta que somente 25% dos executivos seniores relatam que suas atividades de aprendizagem e desenvolvimento foram decisivas para que a empresa atingisse os resultados esperados. Quando não ocorre a aprendizagem do coletivo, as pessoas treinadas tenderão a adotar a rotina e os mesmos pontos de vista anteriores ao treinamento.

Todo resultado obtido, por uma equipe de alto desempenho, é responsabilidade de todos, diferente do grupo em que o bom resultado é mérito somente de quem explicitamente fez, desconsiderando o esforço coletivo de bastidores que possibilitou que fosse feito. Por isso, se você é um proprietário ou gestor de uma pequena marcenaria ou grande empresa, pense no coletivo, trabalhe com uma engenharia de equipe e estimule o aprendizado coletivo e que este aprendizado aprimore o individual.

No próximo post vamos tratar de como montar uma equipe de alto desempenho, onde este tópico sobre engajamento fará muito sentido, acesse o link aqui.

 

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