No atual cenário competitivo, as empresas, obrigatoriamente, precisam ser ágeis. O desenvolvimento de novas tecnologias está cada vez mais rápido e, ao mesmo tempo, as inovações que tem sucesso entregam mais valor ao mercado. Se antigamente inovar era um diferencial, hoje é uma obrigação.


Este dinamismo está relacionado a globalização, a abertura dos mercados, a inovação aberta e o fácil acesso às informações. A pouco tempo atrás, o desenvolvimento tecnológico era totalmente proprietário. As pessoas contratadas deveriam ser iguais. Todas as pessoas eram avaliadas da mesma forma, tinham as mesmas metas. Bastava uma empresa montar uma equipe, uma base de pesquisa técnica, injetar muito dinheiro, criar um produto e pronto! A empresa poderia explorar sozinha e por muito tempo todas as descobertas. Haviam menos competidores, maior poder do capital. A descoberta era da empresa. Ninguém tinha acesso as informações mais técnicas dos produtos e as evoluções tecnológicas ficavam mais restritas a empresa.

Hoje, a tecnologia é compartilhada. Existe muita tecnologia desenvolvida e aberta, livre e disponível para ser explorada para a criação de novos produto. Por exemplo, um dado interessante sobre o Iphone é que, menos de 30% da tecnologia é desenvolvida pela Apple. Este fato da propriedade sobre a tecnologia ter mudado, faz muita diferença na problemática da pressão sobre as empresas. O poder da propriedade sobre uma nova tecnologia dá lugar ao poder do compartilhamento de soluções.

Com o compartilhamento das inovações, a demanda por capital perde importância e agora cresce exponencialmente a demanda pelo intelecto. Isso se deve a este compartilhamento de tecnologias, a abertura das informações e a inovação aberta. A vantagem competitiva passa a ser baseada no conhecimento do indivíduo e sua inteligência. A maneira como as novas tecnologias são exploradas em conjunto com novas formas de comunicação e distribuição, como a internet, é o que importa. Em 2016, 4 das 5 marcas mais valiosas no mundo, eram da área de tecnologia da informação.

Esta abertura a informação e a novas tecnologias, possibilita a criação de produtos com mais valor para o mercado. O capital intelectual bem empregado e motivado, consegue desenvolver soluções com menor custo, aproveitando tecnologias cada vez mais baratas e acessíveis. É capaz de, no futuro, termos pernas mais finas, cabeça maior e mais dedos pois produtos inovadores são ser criados mais rapidamente frente a um computador. Esta agilidade, no entanto, reduz o tempo para que uma novidade possa ser explorada como vantagem competitiva.

Com esta rapidez de transformação, a vantagem está com as empresas ou organizações que conseguem mobilizar mais conhecimento e incorporar avanços tecnológicos mais rapidamente aos seus produtos. Obviamente é um grande desafio para o ambiente interno das empresas. Não faz mais sentido as organizações continuarem a desenvolver internamente os mesmos trabalhos, já que as necessidades dos clientes evoluem rapidamente. Assim negócios têm necessariamente ciclos mais curtos. Os projetos precisam ser de curto prazo e processos sofrem diversas mudanças no mesmo ano. As mudanças externas constantes geram necessidade de mudanças internas, automaticamente.

 

Existe um caminho. O “Agile Manifesto” criado por desenvolvedores de software em 2001, apresenta uma saída para este cenário. Nesta metodologia, toda atividade da empresa fica voltada a satisfação da necessidade do cliente. Praticamente é o cliente que passa a criar o produto, pois os avanços do ciclo de evolução do produto são ditados por retornos positivos do cliente. O manifesto enfatiza princípios como colaboração, auto-organização, autogestão e reflexões sobre como trabalhar mais eficientemente. O objetivo é a criação de produtos que criem valores substanciais aos clientes através de técnicas de feedback e mudanças de requisitos de produto. Esta estratégia vem sendo adotada e está gerando um impacto descomunal em muitas empresas no mundo todo, de todos os segmentos.

O que começou com empresas de base tecnológica, hoje é adotado por grandes empresas de serviços. Impacto que a Deloitte relatou em 2015, onde 88% das empresas nos Estados Unidos já planejavam reavaliar os seus sistemas internos de gestão de desempenho. A PwC iniciou a eliminação das avaliações de desempenho anuais em 2013 (200 mil funcionários). A Deloitte foi a seguinte em 2015 e a Accenture e a KPMG tomaram a mesma decisão logo depois. Por estas empresas prestarem serviço a muitas organizações, o impacto destas mudanças é muito significativo.

É uma revolução nos recursos humanos. O “RH” com processos e sistemas criados ao longo dos anos, a partir de classificações de desempenho, baseados em planejamentos estratégicos de 5 anos, agora é obrigado a inovar rapidamente. Certamente vai gerar muita resistência ao ter que abandonar as avaliações de desempenho anuais, a padronização de desenvolvimento humano, que é base do setor. Novos e grandes desafios são colocados como alinhamento de metas de funcionário por projeto, recompensa por desempenho e administração de feedbacks constante. Metas que não são dispostas de forma contínua, linear, semestral, mas sim por projetos e entregas realizadas. Metas relacionadas a entrega de valor para o cliente. Pensar em recompensas, feedback e metas atreladas a satisfação do cliente, é um grande desafio, mas o resultado positivo está comprovado.

As empresas que crescem hoje são as empresas com a capacidade de mudança, focada no cliente e que conseguem fazer isso regularmente. Conhecer o cliente, significa entender como a empresa gera e pode melhorar a entrega de valor. Conhecendo o cliente fora, é preciso trazer a necessidade para dentro da empresa e buscar o seu atendimento, mesmo que isso acarrete em mudanças estruturais de produtos e serviços. De um lado, se os avanços tecnológicos empregam mais velocidade nas modificações, por outro, necessitam de maior valorização do capital humano.

No método tradicional de avaliação, o estabelecimento das metas individuais reflete as metas da organização. Todas as unidades e depois todos os indivíduos, tem definido em cascata as suas metas e objetivos. Contudo, a medida que as necessidades do mercado mudam rapidamente, as metas de longo prazo das empresas perdem o sentido. O que faz sentido é uma avaliação atrelada a entrega de valor para o cliente.

Se a empresa realmente possui foco no cliente, criará uma estrutura voltada para ele. Se o cliente está no meio do organograma da empresa, colocado ali de forma consciente, inevitavelmente todos os processos deverão estar direcionados para o atendimento de suas necessidades. A metodologia ágil ajuda a identificar os funcionários que apresentam melhor desempenho dentro da empresa. O crescimento do indivíduo fica atrelado ao atingimento das metas de entrega de valor ao cliente e não metas de avaliação da empresa.

Esta mudança passa pela capacitação do indivíduo. O funcionário precisa estar capacitado para entender o negócio, o mercado e as áreas da empresa, para poder buscar soluções que ajudem a resolver problemas. Problemas que podem gerar ineficiência na sua área e impactar negativamente na solução dos problemas do cliente.


O indivíduo gerador de resultado é o diferencial das empresas. As novas metodologias fazem com que o planejamento estratégico dê lugar ao pensamento estratégico do indivíduo. Sem um pensamento estratégico as novas práticas de desenvolvimento ágil de produtos não funcionam.


A busca por conhecimento, novas práticas e o engajamento do indivíduo com a organização são os diferenciais. Inovar é uma questão de sobrevivência para as empresas, mas para isso, hoje são necessários indivíduos capacitados, com conhecimento e recompensados, para que as inovações realmente gerem valor e sentido para o mercado.

Neste novo ambiente de trabalho mais dinâmico e colaborativo, a gestão das pessoas baseada nos conceitos da meritocracia, vem ao encontro da melhor valorização do indivíduo. Indivíduos que buscam, de forma consistente agregar real valor ao cliente, por consequência trazem maiores resultados para a organização. Mais que inovar em produtos, hoje é preciso inovar em processos e sistemas de gestão e o modelo meritocrático é com certeza ideal para recompensar aqueles que buscam os melhores resultados para os clientes da empresa.

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