Desde 1980 as grandes corporações japonesas, européias e norte-americanas já identificavam o desenvolvimento de produtos como uma área de grandes oportunidades para elevar a competitividade das empresas. 

Tradicionalmente, na indústria brasileira as atividades de desenvolvimento de produtos se traduzem em adaptações de produtos desenvolvidos em países mais desenvolvidos ou em melhorias de produtos importados. 

Isto é reflexo da nossa falta de base de pesquisa e desenvolvimento, planejamento de produto e um estudo mais estruturado, dentro das empresas, das tendências do mercado no longo prazo.

 

Trabalhamos no paradoxo do urgente e do importante.

 

O AGIR direciona sempre O QUE FAZER e, na maioria das vezes, o PENSAR no produto cai no esquecimento. 

Este é um retrato da maioria das empresas. Um desalinhamento estratégico, acaba por direcionar a área de produtos a agir antes de planejar. Mesmo que já estejam utilizando softwares avançados de modelagem, o que falta é a consciência sobre a importância do  planejamento de produto. 

Na maioria dos casos, a cada ano novas linhas são repensadas do zero, exigindo grandes esforços e ações rápidas para um lançamento urgente. O mais interessante é que nesta urgência, até as estruturas mais simples de produto, exigem um ciclo de 180 dias (no melhor dos casos) entre a definição e o lançamento do produto no mercado. 

A própria natureza do processo de desenvolvimento acaba levando as indústrias a se considerarem as mais importantes etapas do desenvolvimento,  o planejamento e a organização do produto. 

Em contradição a todos os preceitos de produtividade, produtos ainda são criados de maneira artesanal (mesmo que utilizando softwares de modelagem), sem um método de referência ágil e alinhado a todas as áreas de conhecimento da empresa.

O triste resultado é um vasto portfólio de produtos que cresce a todo ano, onde se tem dificuldades crescentes de manutenção e atualização das linhas. Sem um processo que permita o reaproveitamento de estruturas, acaba por ser mais fácil, mesmo que mais trabalhoso, criar um novo produto do zero.

O processo tradicional de desenvolvimento sempre foi visto como a reunião das especificações, características e como produzi-lo e como disponibilizado para a manufatura. Mas esta visão, embora avançada para algumas empresas, é desafiada uma quando aumenta a  necessidade de personalização pelo próprio cliente.

7 sinais que você precisa mudar a forma de desenvolver produto na indústria.
SketchUp Pro, Indústria 4.0, BIM, Transformação Digital, Varejo 4.0, Construção Modular, MetaVerso…. são temas cada vez mais frequentes no dia-a-dia. Com a Gabster, os novos desafios se transformam em oportunidades e diferenciais competitivos. Link para o seu diagnóstico.

O processo tradicional de desenvolvimento sempre foi visto como a reunião das especificações, características e como produzi-lo e como disponibilizado para a manufatura. Mas esta visão, embora avançada para algumas empresas, é desafiada uma quando aumenta a  necessidade de personalização pelo próprio cliente, em todos os segmentos da construção, reforma e decoração.

E esse método convencional precisa ser migrado para um método ágil. Com urgência.

Quer seguir a maior tendência do mercado da reforma, construção e decoração?

 

O problema hoje é ainda maior no Brasil. Considerando o fato que ainda não tínhamos construído uma cultura de planejamento e desenvolvimento de produto para a manufatura, agora estamos entrando em um movimento onde é o cliente quem define e personaliza o seu produto. 

Como resolver este cenário?

Primeiro passo: Integrar todas as áreas de conhecimento da empresa.

O primeiro passo é entender que o desenvolvimento de produto é um processo.

Em linhas gerais, processo é um conjunto de atividades realizadas em uma sequência lógica para produzir ao final, algo novo que entregue valor ao demandante, a própria empresa. 

 

Quarta Revolução Industrial: Inovação e produtividade

O impacto das novas tecnologias na produtividade não está sendo capturado pelas ferramentas tradicionais. As taxas de produtividade em todo o mundo caíram ou permaneceram estáveis durante a década passada, apesar dos aumentos exponenciais no progresso tecnológico e no investimento em inovação. 

 
strategic intelligence
Quarta Revolução Industrial: Interrupção nos negócios

Como resultado da Quarta Revolução Industrial, o relacionamento entre empresas e seus clientes está mudando para um modelo sempre conectado sob demanda, alimentado pela comunicação digital.

O Fórum Económico Mundial desenvolveu as suas capacidades de Inteligência Estratégica para ajudar a dar sentido às complexas forças que impulsionam a mudança transformacional entre economias, indústrias, e questões globais.

Acesse o mapa completo aqui.

Como o processo de desenvolvimento de produto  – PDP – envolve praticamente todas as áreas da empresa, é importante começar definindo o contorno dele em relação a toda a empresa.

Outro ponto importante é que o processo de desenvolvimento vai reunir muita informação, então é primordial entender perfeitamente o fluxo de informações entre todas as áreas envolvidas na empresa. Desde o cliente até a entrega e assistência técnica.

Uma vez definido o processo de desenvolvimento de produto na empresa, se terá um fluxo de informações, atividades e responsabilidades que cada área tem sobre o produto. Então falar em desenvolver produto significa também alinhar as diversas áreas de conhecimento da empresa. 

Um modelo de referência envolve, pelo menos os seguintes processos da empresa:

EEntendimento externo:

  • Planejamento estratégico
  • Monitoramento do mercado
  • Processo de venda
  • Atendimento ao cliente

Entendimento interno:

  • Pesquisa e desenvolvimento de engenharia
  • Suprimentos e/ou desenvolvimento de fornecedores
  • Produção ou manufatura
  • Assistência técnica

A Gabster desenvolveu um método de referência para o desenvolvimento de produto que transforma a forma como a empresa desenvolve os seus produtos. O método está relacionado diretamente a estratégia da empresa, uma vez que ele se torna uma ferramenta para a construção de um valioso diferencial competitivo. Veja através deste link o diagnóstico que elaboramos para sobre a sua estratégia de desenvolvimento de produtos.  

Segundo passo: Criar um processo ágil de desenvolvimento que envolva também o cliente

Como o mercado exige ciclos cada vez mais curtos de lançamento, torna-se necessário um alto grau de assertividade. 

Existe pouco espaço para errar e quando se erra, é obrigatório corrigir rápido.

 As novas metodologias de desenvolvimento trazem uma produtividade superior. Aplicando métodos ágeis é possível errar rápido e corrigir desvios antes mesmo do lançamento oficial do produto.

 Com uso de novas tecnologias virtuais e prototipação de produto é possível aumentar o nível de certeza sobre uma decisão quanto a uma especificação do produto, ao mesmo tempo que se pode melhorar a relação com o cliente final. Este é o efeito da cocriação. 

Assim, ao invés de ficar restrito a um setor isolado, o desenvolvimento de produto passa a permear todas as áreas da empresa, extrapolando os limites e chegando até o cliente (e é onde tudo deveria começar), sendo um ótimo diferencial competitivo. 

  É fundamental para a economia do Brasil a melhoria da qualificação do corpo técnico quanto ao processo de desenvolvimento de produtos. Reduzindo-se a limitação tecnológica, agora é possível fazer do PDP uma vantagem competitiva para as empresas. Podemos criar produtos inovadores com qualidade, ao invés de importar, copiar e apenas traduzir linhas de produtos desenvolvidas em países com a cultura técnica mais avançada.

Sobre a Gabster

Através de uma plataforma que integra designers, arquitetos e especificadores à indústria em geral, a Gabster conecta o design com a manufatura para simplificar a produção de ambientes personalizados. Tecnologia, inovação e processos, fazem da Gabster uma solução única, que através de resultados concretos possibilita o crescimento escalar de seus clientes. Veja os conteúdos da Gabster em vídeo no Youtube.

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