Estamos sendo impulsionados por uma curva de crescimento exponencial como nunca vista antes.
“Somos uma geração de privilegiados” — Peter Diamandis e Steven Kotler;
“Na década de 2030 a porção predominante da nossa inteligência (no planeta) não será biológica.” — Ray Kurzweil
Ganhou velocidade com o surgimento de novas tecnologias em materiais, máquinas e equipamentos. Na era da informação com a internet nos interconectando.
Hoje com uma velocidade jamais pensada, estamos sendo impulsionados com as transformações provocadas pela era da indústria 4.0.
São tantas as oportunidades a serem exploradas que a maior ameaça para os negócios reside no fato de simplesmente se ficar parado.
O perigo está na inércia das organizações que insistem em operar em modelos de negócios convencionais.
Quarta Revolução Industrial: Inovação e produtividade
O impacto das novas tecnologias na produtividade não está sendo capturado pelas ferramentas tradicionais. As taxas de produtividade em todo o mundo caíram ou permaneceram estáveis durante a década passada, apesar dos aumentos exponenciais no progresso tecnológico e no investimento em inovação.

Como resultado da Quarta Revolução Industrial, o relacionamento entre empresas e seus clientes está mudando para um modelo sempre conectado sob demanda, alimentado pela comunicação digital.

O Fórum Económico Mundial desenvolveu as suas capacidades de Inteligência Estratégica para ajudar a dar sentido às complexas forças que impulsionam a mudança transformacional entre economias, indústrias, e questões globais.
Acesse o mapa completo aqui.
O perigo está na inércia das organizações que insistem em operar em modelos de negócios convencionais.
“Se você não estiver transformando sua indústria, alguém estará. O destino atual é ser transformador ou vítima da transformação.” — Salim Ismail
Com tantas oportunidades, a maior concorrente para as empresas passa a ser, elas mesmas.
Seja por falta de uma estratégia clara ou uma desconexão com o mercado alvo, as empresas deixam de aproveitar oportunidades e de se adaptar às novas regras que o mercado impõe. Quem consegue se adaptar mais rápido, ganha mercado.
Neste artigo, falaremos dos 3 fatores essenciais que estão levando as empresas a perderem espaço no mercado:
1. A Falta de uma estratégia claramente definida
2. A Desconexão com as necessidades do mercado
3. O tempo de resposta alinhado a expectativa do público alvo
Primeiro fator: Estratégia
Para começar, você sabe o que é estratégia?
Estratégia não é a missão da empresa, o propósito que está fixado na parede, no plano de negócios meticulosamente descrito, não é o seu sistema de gestão, não é a sua política de negociação ou forma de vender o seu produto.
Estratégia é algo mais amplo.
Por mais que estas questões sejam essenciais, elas são, na verdade, algumas das ferramentas para colocar a sua estratégia em ação.
Uma estratégia é formada a partir de escolhas que devem ser feitas para alcançar uma grande ambição de crescimento.
Para um chamado rápido ao nível estratégico, tente responder às seguintes questões:
– Qual é a verdadeira ambição do seu negócio?
Qual é a posição que a empresa quer assumir no futuro? Quer se tornar a líder no mercado? Quer chegar a qual patamar de faturamento? Qual é o número de clientes que deseja ter no futuro? Esse número representa uma fatia considerável do mercado?
Isto está bem claro? Foi fácil e rápido responder a estas questões acima? Se sim, parabéns, pois este é o ponto inicial. Para ter uma estratégia consistente, é importante ter certeza onde a empresa quer chegar.
– Qual é o seu mercado de atuação?
Por exemplo, a empresa vai atuar em um mercado de alto padrão? Com produtos exclusivos e contanto com gatilhos de alta personalização e escassez? Ou vai atuar no médio ou baixo padrão, com mais facilidade de acesso, com uma capilaridade maior no fornecimento, atendendo uma categoria com um público alvo maior?
Parabéns se você conseguiu responder rapidamente a estas questões. Um dos grandes problemas estratégicos das empresas ocorre quando elas não conseguem selecionar o campo de atuação, pois..
… nenhuma empresa pode fornecer tudo para todos e ainda querer vencer.
É importante categorizar e definir em qual campo você vai atuar.
– Quais são os seus diferenciais competitivos?
É definir aquilo que pode agregar um valor único para os clientes de tal forma que a torne distinta dos seus concorrentes. Trata-se de como a empresa vai vencer. O que ela escolhe como valor principal e que será mais difícil de ser copiado pelos concorrentes.
– Quais são as suas competências necessárias na empresa?
Ou quais competências possui que as distinguem dos concorrentes?
Essas são as atividades que devem ser executadas com maestria. Pode até ser que estas competências ainda não estejam internalizadas, mas devem merecer um foco especial.
Normalmente estão relacionadas a inovação em produto, marketing de relacionamento, marca e acesso ao mercado através da rede de parceiros. Negligenciar o investimento nestas atividades significa enfraquecer o diferencial no mercado.
– Qual é o sistema de gestão da empresa?
Por fim, para que tudo seja possível de ser executado, a quinta questão tem relação com os sistemas de gestão que vão possibilitar o monitoramento dos indicadores, que vão apoiar a empresa na execução do plano estratégico.
Então, você possui realmente uma estratégia sólida? Sabe qual é a ambição da empresa? Onde quer chegar? Consegue identificar as competências essenciais do negócio e quais precisam ser desenvolvidas? Sabe em qual campo vai jogar, como vai vencer os demais competidores e como vai controlar se tudo está transcorrendo conforme o planejado?
Empresas que não possuem uma estratégia bem definida, acabam por operar em um formato reativo, copiando ações dos concorrentes sem criar uma personalidade ou distinguir-se de forma autêntica no mercado.
Sem uma estratégia sólida, quaisquer ações da concorrência irão impactar profundamente nos resultados da empresa.
Segundo fator: A Conexão com o mercado e a concorrência
Refere-se ao trabalho que deve ser feito para ficar alinhado com as necessidades do mercado escolhido.
A empresa até pode ter uma ambição clara de ser a líder de mercado. Já pode ter conquistado este espaço em um determinado momento, ter escolhido os seus diferenciais e incorporado as novas competências necessárias.
Como o mercado está em constante transformação, com novas tecnologias mudando a forma de consumo e exigências do seu público alvo, o seu diferencial, que antes lhe dava uma vantagem, já pode ter perdido força.
A empresa pode estar considerando um diferencial competitivo distante do que o mercado realmente esteja desejando no momento.
No paradoxo da vantagem de termos muitas oportunidades vem a desvantagem de que elas são para todos.
Quem consegue tornar uma oportunidade, uma vantagem, ganha mercado rapidamente.
Então quais são os diferenciais competitivos escolhidos para vencer o jogo?
Vamos supor que a sua empresa trabalha no mercado da reforma e construção, fornecendo ou produzindo produtos para interiores na categoria de alto padrão.
Neste mercado a especificação do ambiente espacial deve atender um alto nível de personalização e este trabalho é desenvolvido por especificadores – arquitetos, profissionais de design e engenheiros – com uso de modelos 3D e metodologias que permitem a interoperabilidade das informações entre os softwares compatíveis.
Assim, certos diferenciais que até o momento eram tidos como os mais avançados, como uso de alguns softwares 3D, hoje podem se tornar limitantes do crescimento, pois não estão alinhados a esta tendência mundial.

Este é um movimento mundial que vem ganhando força no Brasil na última década. A metodologia que trabalha as informações na construção, o BIM, já virou lei federal no Brasil. Já existem mais de 2,2 milhões de usuários no país, 40 milhões no mundo em 185 países.
Então, como está a sua análise em relação a esta tendência de mercado?
Terceiro fator: O tempo e a concorrência
Qual é o prazo máximo para se adaptar às mudanças e não perder mercado?
Vamos supor que a empresa possua uma ambição, tenha clareza da vantagem competitiva, consiga monitorar tudo com um bom sistema de gestão, está promovendo todas as ações para a transformação. Em quanto tempo a transformação vai acontecer?
Nada pior do que atuar no mercado sem uma estratégia. Contudo, é frustrante ter clareza do quanto a posição almejada fica cada dia mais distante.
De nada adianta saber o que o mercado quer, o que você precisa fazer, se a empresa não consegue se adaptar na velocidade necessária.
Até que a empresa consiga implementar um novo diferencial, o mercado já pode ter mudado e novas necessidades terem surgido.
A tecnologia que nos possibilita oportunidades, produtividade e comodidades, também nos desafia com a sua velocidade. Agir na velocidade necessária é fundamental para que a empresa possa explorar sozinha a oportunidade ou pelo menos não ser ‘arrastada’ por um movimento do mercado que vai obrigar a mudanças mais drásticas, com maiores impactos e altos custos para a marca.
Conseguir inovar em produto absorvendo novas tecnologias está diretamente relacionado a mudanças culturais.
Novas tecnologias e maneiras de trabalhar digitalmente requerem a absorção de novas competências humanas, alinhadas a novas capacidades intelectuais.
Este é o maior desafio das empresas hoje em dia. Na transformação dos modelos convencionais para modelos digitais – onde os problemas, a repetição das atividades, o retrabalho, as falhas de comunicação são resolvidas digitalmente – as empresas são obrigadas a renovarem a sua área de domínio. Toda a empresa começa a trabalhar de forma mais produtiva à medida que os funcionários começam a dominar as novas tecnologias e metodologias de trabalho.
Com a evolução da tecnologia e dos métodos, o fator tempo está diretamente relacionado à capacidade da equipe em absorver as novas habilidades, adequar comportamentos e ter atitude alinhada à definição da estratégia da empresa.
Conclusão:
A linha de pensamento mais comum a todos os empresários é que a concorrência é nociva, que os concorrentes são inimigos, precisam ser eliminados por representarem uma ameaça ao negócio.
Contrário a isso, o pensamento estratégico estabelece que a concorrência pode fortalecer ao invés de enfraquecer os negócios. Como uma boa estratégia, a empresa pode utilizar-se da atuação da concorrência como uma vantagem competitiva.
Um bom exemplo é o da utilização dos concorrentes como base de comparação. O produto, o preço ou a qualidade de um concorrente passa a ser um marco de comparação para evitar barganhas desproporcionais.
Neste artigo, destinado a empreendedores, empresários e diretores, trouxemos os verdadeiros fatores que devem ser considerados para ganhar vantagem no mercado.
Se a sua empresa já está perdendo mercado para concorrentes, saiba que a maior culpa é dela mesma, não é do mercado ou do concorrente. Talvez esteja atuando no mercado sem uma estratégia claramente definida, ofertando o mesmo produto que os concorrentes, sem nenhum diferencial e cobrando o mesmo valor. Ou pior, talvez esteja ofertando o mesmo produto, com baixa qualidade, por um preço superior.
A nossa sugestão é que comece revisando a sua estratégia, escolhendo o campo onde quer jogar e como vai vencer a partida. Defina claramente os diferenciais do seu produto e atue de forma rápida.
No próximo artigo, vamos falar sobre um modelo de desenvolvimento de produto. O artigo traz uma nova forma de desenvolver produtos e fortalecer os diferenciais competitivos.
Sobre a Gabster
Através de uma plataforma que integra designers, arquitetos e especificadores à indústria em geral, a Gabster conecta o design com a manufatura para simplificar a produção de ambientes personalizados. Tecnologia, inovação e processos, fazem da Gabster uma solução única, que através de resultados concretos possibilita o crescimento escalar de seus clientes. Veja os conteúdos da Gabster em vídeo no Youtube.
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